segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Pois é, confesso-me sem grande inspiração para escritas.

Falar da actualidade é falar do sismo do Haiti, e da bestialidade inerente ao ser humano.

Falar deste "jardim á beira mar plantado" é falar da Cimpor, dos indicadores de retoma, da anedótica força politica, das eleições presidenciais, onde se avizinha um dejávu.

Falar de mim, é falar de uma história antiga, tão antiga como o mundo.

Falar do meu pequeno mundo, é ter medo de ser "reconhecida" maltratada, espartilhada.

Sinto que estou presa numa armadilha, imoral, intemporal, insubstancial.

Falta-me o ar, tenho pensamentos destrutivos, deprimentes, obsessivos.

Curiosamente não sofro do mal que assola 90% das quarentonas, não tenho falta de sexo.

Daquele que nos deixa exaustas, inertes, capazes de dormir o resto do dia..... tenho sim, mas......

O que me falta é acima de tudo objectivos, e vontade para os concretizar, ou uma paixão, daquelas que me faz sentir o centro do universo, ou uma actividade que me aqueça o ego.

Deve ser isso.........o meu amor próprio anda tão por baixo, que preciso de uma grua para o encontrar.

E pronto
Tenho dito






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