
Seria até bonito de comentar se este casamento não fosse uma trama de poder.
Neste caso o poder sobre o outro manifesta-se numa dependência absoluta para tudo o que é o dia a dia prático.
Ou seja a mulher anula-se de forma tal que depende do homem até para ir ás compras, para manter uma rotina, para manter a sanidade mental, chegando a ponto de acreditar que se o casamento acabar a vida dela não tem razão para existir.
Tendo eu ultrapassado várias relações entre as quais um casamento de alguns (muitos) anos, custa-me a acreditar na existência de alguém assim.
Por muito que fossem sofridas as separações, jamais coloquei em causa a possibilidade de terminar a própria vida, jamais me anulei em função do outro, jamais vivi em função de outro.
A questão que aqui coloco é:
- Isto é um casamento ou uma mera armadilha?
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